Processo de Integração

 
     
  Comércio Regional  
 


O comércio intra-regional alcançou um novo máximo histórico em 2011: 153 bilhões de dólares

O comércio intra-ALADI registrou um novo máximo histórico em 2011

O comércio entre os países-membros da ALADI atingiu em 2011 a cifra de 153 bilhões de dólares, o que representa um novo máximo histórico em valores correntes. O maior registro até o momento correspondia a 2008 (140 bilhões de dólares) e foi alcançado antes que o intercâmbio comercial sofresse os efeitos da crise financeira internacional.

Em 2011, o comércio intra-regional aumentou de forma significativa em relação ao ano anterior, registrando uma taxa de crescimento de 22%, pouco inferior ao ritmo de expansão correspondente a 2010 (24%).

Comércio intra-regional global 2007 - 2011
(Valores mensais)

Fonte: elaboração própria com base em dados oficiais dos países-membros.

A expansão do comércio intra-regional foi generalizada, na medida em que abrangeu as exportações e as importações de todos os países-membros. Dessa forma, com a única exceção do México, que registrou um aumento significativo de suas exportações e um aumento moderado de suas importações (4,8%), todos os demais países registraram incrementos de duas cifras no comércio com a região em ambos os sentidos.

Por seu dinamismo, destacaram-se as exportações intra-regionais do Peru (36%), Colômbia (32,5%), Bolívia (28,1%), Equador (27,9%) e México (27,1%). Por sua vez, nas compras intra-regionais, as expansões mais significativas corresponderam às realizadas pela Bolívia (37%) e pela Colômbia (35,2%), também aumentaram a um ritmo muito significativo as aquisições do Paraguai (29,1%), Peru (24,8%), Chile (24,5%) e Argentina (24,4%).

Por outro lado, ao analisar a contribuição para o incremento do comércio intra-regional, destacam-se, em geral, os maiores países por seu maior peso no intercâmbio. Nesse sentido, o Brasil e a Argentina foram os principais motores do comércio intra-regional como compradores e como provedores da região. Não obstante, cabe destacar o papel do Chile, da Colômbia e do Peru como compradores e o do México como exportador.

Comércio intra-regional por país-membro
(Variação porcentual 2011 - 2010)

Fonte: elaboração própria com base em dados oficiais dos países-membros.
Nota: Não se dispõe de informação mensal do comércio de Cuba.
sd: Sem dados.


Finalmente, cabe indicar que o intercâmbio extra-regional do conjunto dos países-membros da ALADI também se expandiu significativamente em 2011. As exportações para o Resto do Mundo (24,7%) aumentaram em um ritmo superior ao das importações da mencionada origem (21,7%), o que deu lugar a que o superávit comercial extra-regional da ALADI passasse de 73 bilhões de dólares em 2010 a 110 bilhões de dólares em 2011. Neste contexto, foi registrada uma melhoria no saldo comercial com todas as principais áreas geoeconômicas, com a única exceção da China, país com o qual experimentou um aumento do déficit comercial.

O dinamismo do comércio extra-regional se estendeu a todas as principais áreas geoeconômicas de destino das vendas e de origem das compras. A esse respeito, os Estados Unidos foram o parceiro que mais contribuiu para o aumento de ambos os fluxos, representando pouco menos de 40% em ambos os casos (em grande medida devido ao peso que este país tem no comércio do México). A União Europeia (UE) e a China foram os outros parceiros relevantes, representando, em conjunto, aproximadamente 30% adicional em ambas as correntes comerciais. Cabe destacar que a China continuou consolidando-se como o segundo provedor comercial da região, ao estar, pelo segundo ano consecutivo, acima da UE.

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