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Relatório avalia efeitos da crise econômica internacional no comércio da ALADI

A crise econômica internacional, iniciada nos Estados Unidos em 2008 e que logo se expandiu para grande parte do mundo, começou a desacelerar o comércio exterior dos países-membros da ALADI.

Desde o início de 2009, a Secretaria-Geral da ALADI vem elaborando relatórios de acompanhamento da evolução da crise internacional e de seus efeitos sobre as economias dos países-membros.

O relatório apresentado nesta oportunidade é o quinto da série mencionada e indica que a expansão que o comércio da ALADI vinha experimentando começou a desacelerar no transcurso de 2011, mostrando, inclusive, sinais de ruptura da tendência desde agosto passado. A partir desse momento, as exportações e as importações globais e o comércio intra-regional se localizaram sensivelmente abaixo dos valores indicados por sua tendência prévia, razão pela qual a informação referente aos próximos meses será chave para analisar o rumo que o comércio regional seguirá.

A saída da crise econômica internacional ainda não se encontra definitivamente resolvida. Embora a produção e o comércio mundial tenham se recuperado, conseguindo alcançar os níveis prévios ao colapso, em 2011 ambas as variáveis estagnaram, apresentando importantes níveis de volatilidade. O risco de uma recessão mais severa na Europa, a maior desaceleração da China, a fragilidade do crescimento econômico dos EUA e o aumento dos preços do petróleo produzem um cenário de incerteza na economia internacional que, logicamente, impacta os países da região.


Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da ALADI

A Secretaria-Geral publicou o relatório de funcionamento do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos correspondente ao primeiro quadrimestre de 2012.

No período de referência, foi cursado, pelo Convênio de Pagamentos, um total de 1,827 bilhões de dólares, o que representou um incremento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2011.

Levando em conta o montante canalizado pelo Convênio de Pagamentos, as transferências totais constituíram, aproximadamente, 44% das operações cursadas, o que permitiu uma economia de 56% das divisas que teria sido necessário transferir pelo total das operações, considerando, para tanto, um valor superior a 268 bilhões de dólares de operações cursadas desde 1966 – quando o Sistema de Pagamentos começou a operar – a 30 de abril de 2012, e a 118 bilhões de dólares de divisas efetivamente transferidas, razão pela qual a economia foi de, aproximadamente, 150 bilhões de dólares.

 Outras


Debate sobre o papel da China na Região

A Secretaria-Geral apresenta a seguinte publicação com o objetivo de avançar no conhecimento e na relação entre a América Latina e a República Popular da China.

É evidente que a emergência da China como um ator transcendente do novo cenário internacional e seu relacionamento com a América Latina merecem a mobilização de debates, propostas e iniciativas que colaborem para elucidar as oportunidades e os dilemas que uma maior associação entre a China e a América Latina implica.

A publicação consta de três exposições muito significativas e diversas, que entrelaçam o mundo da política, da diplomacia e da academia, configurando uma pluralidade de matizes que concernem à compreensão do fenômeno da China e seus vínculos com a América Latina.

Tanto as exposições do Embaixador da República Popular da China no Uruguai, Qu Sengwu, quanto do Embaixador do México, Cassio Luiselli, bem como a exposição do Ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, são muito esclarecedoras para decifrar, com maior nitidez, do que estamos falando quando queremos definir o papel da China na Região.


A América Latina diante da crise, aspectos estruturais e conjunturais e seu possível impacto no comércio

Em 9 de novembro de 2011, a Secretária Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, apresentou, no seio do Comitê de Representantes da ALADI, órgão político permanente da ALADI, informações sobre a situação que a América Latina atravessa, analisando seus pontos fortes e fracos e, sobretudo, vislumbrando os desafios da região em um mundo turbulento e em crise.

 

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