Evitar a dispersão, a fragmentação e a duplicação de tarefas foi o
acordo ao qual chegaram as autoridades da ALADI, ALBA, CAN, CAF, CEPAL,
MERCOSUL, OLADE, AEC, SELA, UNASUL, e outros mecanismos. Trabalhar
juntos a construção da cidadania latino-americana, a ampliação do
comércio regional, a superação das assimetrias, a integração energética,
a modernização das infraestruturas e as experiências bem-sucedidas
de inclusão social na região.
Acordou-se ter uma página comum com informações referentes às agendas
de todos os organismos, além de reunir-se de forma sistemática duas
vezes ao ano para articular as tarefas em comum. Outrossim, acordou-se
que cada organismo designasse um encarregado de acompanhar os temas
e as relações entre os organismos, com vistas a realizar um trabalho
contínuo e sistemático de cooperação e convergência.
A CAN (Comunidade Andina) demonstrou sua vontade de convergir com
o MERCOSUL, visto que a atual etapa requer unir esforços e adversar
a ideia da opinião pública de uma dispersão e ausência de estratégias
compartilhadas.
Também se fez referência a incluir os países caribenhos como atores
importantes do processo, por meio de seus organismos de integração,
que alcançaram um alto grau de eficácia e ressonância na opinião pública
dessa região.
A tarefa de unir mais a América Latina foi apresentada como um grande
imperativo estratégico, uma missão crucial, mesmo quando se enfrentam
grandes problemas de assimetrias, heterogeneidades e diversos modelos
de desenvolvimento e inserção na economia global.
Por último, o coordenador da CELAC, o Embaixador chileno Adolfo
Carafi, e o Secretário-Geral da ALADI, Chacho Alvarez, finalizaram
os dois dias de sessões convocando para a próxima reunião na sede
da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), em novembro
deste ano.
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Embaixador Adolfo Carafi,
Coordenador da CELAC; Luis Almagro, Ministro das Relações
Exteriores da República Oriental do Uruguai; e Carlos
Alvarez, Secretário-Geral da ALADI.
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