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   Considerações do júri do Concurso Latino-Americano de Curtas

O júri, integrado por Julio Ludueña, cineasta e integrante da Comissão Diretiva de Diretores Argentinos Cinematográficos; Danyella Proença, cineasta brasileira; Tatiana Gaviola, cineasta chilena, e Juan Carlos Domínguez Domingo, coordenador da área de pesquisa do Instituto Mexicano de Cinematografia, fez as seguintes considerações para outorgar os prêmios do concurso:

Primeiro lugar: INCH´ALLAH, apresentado por Angélica Arací Romanini Flores, México, 2014.

«Com delicado e acertado tratamento audiovisual, é uma aproximação solidária em tempos de intolerância religiosa. A história nos convida a refletir, em nossa região latino-americana, sobre um problema global em tempos em que devemos propiciar o diálogo entre religiões e culturas do mundo perante a intolerância e as mazelas», frisou o júri.

Segundo lugar: JASY PORÃ (LUNA HERMOSA), apresentado por Pavel Luiz Tavares de Carvalho, Argentina, 2014.

Para o júri, «trata-se de um documentário que, através de sua temática e linguagem, imagens e sons, consegue representar toda nossa região, desde as raízes de suas próprias origens e natureza.»

Terceiro lugar: PRETO, apresentado por Elton de Almeida, Brasil, 2015.

«É uma bela história que aborda personagens com sensibilidade, que expressa as diferenças existentes em nossas sociedades latino-americanas. O júri considera que este curta-metragem nos faz pensar sobre a necessidade de propiciar a igualdade e de derrubar os preconceitos que continuam dividindo os nossos povos, pois, quando recuperamos a nossa própria identidade, nos tornamos mais fortes», apontaram os especialistas.

O concurso faz parte das Jornadas de Cinema, Cultura e Integração Latino-Americana da ALADI, iniciadas em 2015 com o Simpósio sobre Indústrias Culturais na América Latina e com o Ciclo de Cinema Latino-Americano. O concurso teve muito bom acolhimento, recebendo 258 curtas dos países-membros.

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