| | | Atividades e Eventos | | | | | Seminário "Novas transformações, novas definiçes: as relações entre a América Latina e Ásia Pacífico" | | | No âmbito da Reunião de Responsáveis Governamentais organizada pelo Observatório América Latina e Ásia Pacífico de ALADI, CAF e CEPAL, realizou-se, na sede da Secretaria-Geral da ALADI, o seminário "Novas transformações, novas definições: as relações entre a América Latina e Ásia Pacífico".O seminário contou com a presença do secretário-geral da ALADI, Carlos Chacho Alvarez, que, acompanhado por Adolfo Castejón (CAF) e por Keiji Inoue (CEPAL), deu as boas-vindas aos especialistas e às autoridades de organismos regionais e de chancelarias de países-membros da ALADI. O secretário destacou o amplo debate aberto e não resolvido na América Latina sobre o tipo de relação com a região da Ásia Pacífico, e especialmente com a China, no atual momento de mudança vivido pela América Latina. Também, salientou a importância de aproveitar o Observatório da América Latina – Ásia Pacífico, criado pelas três instituições, para aproximar as duas regiões.O coordenador do Observatório América Latina-Ásia Pacífico, Ignacio Bartesaghi, introduziu os objetivos, as atividades, ferramentas e publicações desenvolvidas pelo Observatório e apresentou as principais tendências do comércio internacional, destacando o novo papel dos países em desenvolvimento, a explosão dos acordos comerciais, a importância da indústria dos alimentos e os serviços - especialmente para a América Latina e para sua inserção na Ásia Pacífico - e a incorporação de novas disciplinas no comércio internacional. Por sua vez, o palestrante Félix Peña, diretor do Instituto de Comércio Internacional da Fundação ICBC, referiu-se à implicância dos novos modelos de integração na Ásia Pacífico e suas repercussões na América Latina, fazendo referência específica ao impacto do Acordo de Associação Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) no debate atual sobre o comércio internacional, que pode dar lugar a miragens nas relações comerciais internacionais que podem ter efeitos positivos ou negativos e sua derivação a outros mega-acordos preferenciais, tal como o Transatlântico entre os Estados Unidos e a União Europeia, e conduzir a uma possível erosão do sistema global multilateral da OMC, com os efeitos negativos que isso pode ter.Como conclusão, ressaltou a pertinência dos princípios de convergência e flexibilidade do Tratado de Montevidéu 1980 constitutivo da ALADI, tão apropriados para o momento geopolítico vivido atualmente pela região. Por sua vez, Keiji Inoue, diretor-adjunto da Divisão de Comércio e Integração da CEPAL, destacou que hoje a América tem entre seus desafios a diversificação de exportações com produtos de maior valor agregado. Entre outros aspectos, também, há a necessidade de atrair investimentos asiáticos para as manufaturas, as infraestruturas e os serviços, e de incrementar o investimento da região ao mundo asiático.Ao fecho da sua apresentação, apontou que há três desafios a serem levados em consideração sobre a relação econômica da América Latina com a Ásia Pacífico: diversificar as exportações, atrair o IED asiático para as manufaturas, serviços e infraestrutura e aumentar o IED na Ásia Pacífico. Intervenções
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